- guia de um ordinário vernáculo -


segunda-feira, 28 de março de 2011

ECO DE UM POEMA

ECO DE UM POEMA

tenho escrito uns poemas
impublicáveis, queimáveis
extremas verdades que são
perigosas por conterem um nome.

eles contém seu nome e sua indiferença,
seu modernismo e o meu romantismo
(esse enorme simbolismo),
falta tudo, a carestia é grande,
escrevo tua rima
faço teu nome.

se feliz rio se sofro choro
se choro grito se grito oro
se feliz choro se infeliz choro
se triste rio e doido
crio.

(estando você tão perto
e não podendo eu nada fazer
senão olhar e sorrir)

já que estou perdendo
a serenidade e a sanidade
grito teu nome, faço tua rima.
ouvistes?
teu nome é segredo,
só disfarço e faço rima,
ouve o eco já que seu nome
é minha sina
tua rima
minha rima
minha
minha
ruína.

4 comentários:

Camila Fraga disse...

olha só, esse poema tá bom pra burro, não vou mentir, obviamente. mas sabe também que sou sincera. isso aqui:

se feliz rio se sofro choro
se choro grito se grito oro
se feliz choro se infeliz choro
se triste rio e doido
crio.

não parece ser parte dele, e tirando que li CIO ao inves de CRIO da primeira vez e por supuesto, isso tirou um pouco o ritmo. mas é um bom poema, de verdade.

Fernanda Grimaldi disse...

Doeu em mim, mas é aquela dorzinha que... passa.

Te amo!

Profª Carol Amary disse...

Hahahahaha...Realmente não sei porque me surpreendo...
Perfeito!

Ah, só não gostei de ter sido a primeira a comentar! Tem que me dar exclusividade, hein?
Bjos e amanhã te dou um abraçããããão por deixar esse legado à Literatura Brasileira...

Carol Almeida disse...

sou sua fã ok? e essa sua paixão toda tá fazendo um bem danado a esse blog HAHAHAHA

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