- guia de um ordinário vernáculo -


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

SONOLÊNCIA II

SONOLÊNCIA

Meu mundo,
dentro de tudo,
te espera,
quem quer que sejas,
quando quer que venhas.

Minha vida
é consumida
pela poesia,
entre minhas idas
ela se sente
dividida,
entretida pelo canto
das divas.

Que poema chato,
nem tenho o que escrever,
mas não percebes que morro
de vontade que te ter?

Mentira, que mentira,
eu estou é com sono e
minha palavra não diz nada:
tenho até medo de chamar e você não vir.

Prazer,
meu nome é loucura.

- Prazer, Loucura.
Agora fecha os olhos e dorme.
Ela não virá.
Não agora.
Dorme...




11/10/2010

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