- guia de um ordinário vernáculo -


sexta-feira, 10 de julho de 2009

SOBRE ESSAS COISAS TODAS QUE SINTO HOJE

SOBRE ESSAS COISAS TODAS QUE SINTO HOJE

Caminhando nas ruas escuras,
de noite, não se encontra nada.
É tudo invenção, entenda isso, mentiras
de mentes ridículas e temerosas, que
acham que demônios andam travestidos
de humanos pobres, podres, pedintes loucos.

Caminhando nas ruas desertas
não se encontra nada.
Nenhum príncipe desse mundo ou
de outros mais sombrios, só o
frio de uma saudade muito teimosa,
idiota, anjo caído, doce morrer.

Essas loucuras, essas angústias,
o mundo dá voltas e eu
no meio dele, ridículo carrossel,
triste escarcéu, um caos nesses
corações.

E só a pena,
poetisa,
pode me fazer sorrir.

- Cronos continua devorando divindades.

É só esperar!...


08/06/2009

1 comentários:

Luidgi disse...

QUE VIADAGEM ESSE POEMA, VIU, MAN! Hahaha. Mentira! Achei muito bom, uma linguagem forte, que me dá um soco no estomoago e me faz pensar na vida. Em mim.


Estou esperando. E quero que os Cronos devorem a minha divindade.

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