Caminhando nas ruas escuras,
de noite, não se encontra nada.
É tudo invenção, entenda isso, mentiras
de mentes ridículas e temerosas, que
acham que demônios andam travestidos
de humanos pobres, podres, pedintes loucos.
Caminhando nas ruas desertas
não se encontra nada.
Nenhum príncipe desse mundo ou
de outros mais sombrios, só o
frio de uma saudade muito teimosa,
idiota, anjo caído, doce morrer.
Essas loucuras, essas angústias,
o mundo dá voltas e eu
no meio dele, ridículo carrossel,
triste escarcéu, um caos nesses
corações.
E só a pena,
poetisa,
pode me fazer sorrir.
- Cronos continua devorando divindades.
É só esperar!...
08/06/2009
1 comentários:
QUE VIADAGEM ESSE POEMA, VIU, MAN! Hahaha. Mentira! Achei muito bom, uma linguagem forte, que me dá um soco no estomoago e me faz pensar na vida. Em mim.
Estou esperando. E quero que os Cronos devorem a minha divindade.
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