- guia de um ordinário vernáculo -


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

SONETO DA ARDÊNCIA IDEAL

SONETO DA ARDÊNCIA IDEAL

Enlouqueci totalmente quando te reconheci
nua nos meus sonhos, nua em meus braços,
braços alados e cansados e desejosos que são arautos
do incêndio do meu corpo, ah não resisto

te tenho em meus braços ardentes, necessito
do seu corpo quente sob/sobre o meu para
me deliciar e me acalmar e você é sereia é a
minha droga é o meu vício bom, ardência

infernal e celestial, é minha salvação, a perdição
do meu corpo, você é meus gemidos e um vago
ritmo e tudo isso é amor que delira na cama

e eu grito “ – Volte pra mim!” e você sorri, somos
loucos unidos juntos e tudo vem do coração não do
corpo e então eu acordo sozinho.


19/01/2010

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