- guia de um ordinário vernáculo -


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

NENHUMA FALÁCIA

NENHUMA FALÁCIA

Não veio, querida.
Não irás apreciar a torre
de babel que é minha vida.
Sou desunificado,
meu cérebro é um caos
gostoso, fogoso, moroso.
Sou desejo de mãos e
células e átomos e
existência.

Não veio, baby.

Não vamos espantar
o universo colocando fogo
um no outro,
não vou percorrer terras
inexploradas.
Pobre exilado fingidor...
Chega a realmente acreditar
que sente amor.
Oh, vamos afastar essas moscas e todos riam desse pândego é um pândego olha ele!

Não veio, baby.

Vou te amar nas metáforas, oh sim.
Não te tenho nas mãos
mas no coração

querida
baby
não veio.


22/09/2009

2 comentários:

Flávia disse...

"Não vamos espantar
o universo colocando fogo
um no outro,
não vou percorrer terras
inexploradas."
se isso estivesse na afirmativa, seria perfeito HEAIUHAEIUUIEAH

Luidgi disse...

Não veio, baby.
Baby? Er.
Hahaha. Estou mesmo. Estou lendo Ginsberg como um louco. Tô ficando louco.

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