- guia de um ordinário vernáculo -


sábado, 28 de novembro de 2009

RECLAMAR DE BARRIGA CHEIA

RECLAMAR DE BARRIGA CHEIA

Então, eu me pergunto mais uma vez, qual é o sentido de tudo isso? Deixei de escrever, vou vivendo minha vida normal, no serviço no riso no choro no canto e vou vivendo, vou vivendo... Vou amando, vou sofrendo, mas qual é o sentido de um dia após o outro? Procuro no alto e acho, venho para cá e penso que não achei ainda. Que confusão é a minha mente, que confusão, que tristeza que me invade! Essas palavras que leio não são suficientes para suprir minha necessidade de amar. Não falo por metáfora. Falo diretamente. Pouco me importo, pouco me importo, ouviu? Mentira, me importo sim, você entende como eu quero continuar a caminhar? E quem me entende? Quem me ouve, quem pára suas atividades para me escutar, compreender, alegrar-se com meu riso e chorar com minhas lágrimas? Estou além de toda mediocridade que esse mundo, porco mundo, escolheu. E sou mal agradecido, porque tenho a você, tenho ele, tenho ela, tenho uma comitiva, tenho uma família, tenho o universo em expansão.
Você, você não atende aos meus apelos e sabe que eu te amo. Eu amo o mundo inteiro, eu amo todo mundo, eu amo eu amo, vou sair cantando e dançando pela rua. Que estranho eu sou. Sou doido. Sou especial. Estou esperando a sua declaração que ainda não veio. Tenho atitudes desesperadas, incapaz que sou de voar. Mas elas não vão me ajudar a criar asas. Ajude-me.
Acho que essas linhas são muito subjetivas. Não existe um sentido real para a compreensão que desenvolvo. O sentido de tudo isso é crescer, amar e bemamar. Amar loucamente, amar translucidamente, amar até o último suspiro, amar até o infinito e além dele! Amar.


28/11/2009

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