Na madrugada
soa falso
o estrondo
que estou fazendo.
Essas horas distantes,
que não passam,
gotejantes,
afiam amolam retalham
as arestas do meu.
O seu é teu,
proletária,
e
a minha memória
em você
são os versos
- tão belos –
que já não acredito
que são meus.
12/02/2010
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