- guia de um ordinário vernáculo -


sábado, 20 de fevereiro de 2010

PARADOXO

PARADOXO

Se diante desses sentimentos
(que em outros anos me dariam enorme sofrimento)
mantenho-me impassível a todo tempo,

e se entendo que o enorme amor que trago
aqui dentro está preso numa cela de mosteiro
sem, no entanto, se alterar, percebo que não

sofro por você por não ser possível amar
sem esperar, e se tua paixão já não existe,
e sendo inexistente concluo que não amo
por seres outra pessoa,
não a mesma de outrora,
não a mesma alma,
não a mesma essência,

entendo tudo diante dessa verdade ainda quente e sorrio tranqüilo pois o motivo disso tudo não decorre dos meus atos mas da sua falta de amor...!


20/02/2010

1 comentários:

Clarissa Barbosa disse...

Eu já disse que você é um gênio?
Já não é?
Mas eu preciso dizer de novo. Todas as vezes, em todos os textos.
Eu adoro!

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