Em algum momento entre ontem e hoje
nós nos perdemos. Nossas mãos se soltaram
suadas e cansadas e caíram desanimadas
ao lado do corpo cansado, da mente suada
dos passos pequenos, da confusão dos pensamentos
que amamos e odiamos e não sabemos o que
pensar estamos na multidão perdidos sozinhos:
telepatia, antropofagia, coração carcomido, roído por
nossos vermes de estimação.
Oi! Oi! Onde está você?
Oi! Oi! Quero você, quero te ver!
Oi! Oi! Quer me conhecer?
E nós não nos ouvimos, mas também
temos que gritar e minha garganta dói.
Desculpe-me!
Desculpe-me!
Estou apaixonado pelo mundo,
seus sentidos, suas pessoas.
Quero tudo, não só você
quero só você e quero
o mundo todo você.
Tchau,
Tchau,
é necessário cantar!
Tchau,
Tchau,
preciso desesperadamente amar.
02/09/2009